A necessidade de perdoar

Alguma vez será que já contamos quantas vezes erramos em um único dia? Palavras que poderiam ter sido caladas, atitudes que poderiam ter sido diferentes, sentimentos que poderiam ser mais elevados...
Quantas vezes pedimos desculpas ou perdão para aqueles que nós machucamos?
E quantas vezes somos desculpados e perdoados?
Quando fazemos essa reflexão percebemos que muitas vezes não somos nós mesmos capazes de desculpar e perdoar com tanta frequência. Ficamos remoendo o erro do outro, ficamos mergulhados na lembrança daquilo que nos deixou infeliz, ficamos presos na mágoa com a ofensa que recebemos. E isso nos deixa atormentados pelas lembranças infelizes que teimam em povoar nossa memória, nos desequilibra mental, emocional e energeticamente, e perdemos oportunidade preciosa de crescimento interior e realização espiritual.
“Ninguém que passa pela experiência física é isento da necessidade do perdão. Perdoar é, acima de tudo, liberar-se do peso esmagador que oprime o coração.” - Alex Zarthú/Robson Pinheiro
Exercitar o perdão é uma necessidade do ser humano. Exige disciplina, tranquilidade e boa vontade.
Disciplina porque antes de nos atirarmos contra o erro, ofensa, sentimento que alguém nos proporcionou é preciso respirar mais uma vez, acalmando a mente.
Tranquilidade para manter a mente aberta ao entendimento de que todos nós erramos em maior ou menor grau. É a vida neste planeta. Erros e tentativas de acerto.
Boa vontade para compreender que não somos perfeitos, nem eu e nem você, mas podemos corrigir nossos erros.
O perdão é perfume da alma que aprendeu a caminhar, entendendo que erra e acerta, e compreendendo que o outro erra e acerta também. Perdoando as falhas alheias promovemos uma limpeza das energias densas e pesadas em nosso interior e nos libertamos de sentimentos como o rancor, a raiva e o ódio. Para amar realmente é preciso aprender a perdoar. O perdão e o amor andam de mãos dadas.
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