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POR ONDE ANDA O BOM SENSO?

Foto do escritor: LaraLara

Bom senso, meu filho, cadê você????


Por que será que ultimamente temos deixado o mal e o desequilíbrio fazerem tanto estrago ao nosso redor?


Já perceberam como temos sido coniventes com questões para lá de estapafúrdias a titulo de exercermos a caridade e tolerância? É, estamos vivendo tempos esquisitos.

Nossa conivência com o mal sob o pretexto de estarmos sendo caridosos e tolerantes nada mais é do que fraqueza e falta de bom senso.


Vamos pensar: há pessoas que erram acreditando acertar e há pessoas que erram sabendo o que fazem, por vezes, até mesmo sendo intuídas e assistidas por inteligências sombrias que se aproveitam da imaturidade das pessoas para espalhar idéias absurdas. Idéias que comprometem não só o equilíbrio íntimo da própria pessoa como também da comunidade na qual ela está inserida.


O que se tem visto, muitas vezes e com mais frequência do que nunca, é a divulgação de idéias que ao menor exame da razão não se sustentam. Há vários exemplos disso o tempo todo. Basta perceber o nosso entorno.


Mas atenção, não estou aqui dizendo que as pessoas não tem o direito de escolher no que acreditar e qual caminho seguir. Não é isso. O que defendo é que já que somos dotados de inteligência e capacidade de raciocínio, devemos exercer essas capacidades e não nos deixarmos sermos levados por idéias ou doutrinas enganosas.


Precisamos ter maturidade emocional e espiritual. Não podemos ser crianças eternamente. O progresso exige equilíbrio e amadurecimento.

"O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro." - Efésios 4:14

Essa postura que temos adotado como humanidade de passarmos a "mão na cabeça" daqueles que erram, que têm atitudes e posicionamentos desequilibrados, só prejudicam o trabalho e o progresso. É necessário estabelecer limites e fazer ver o lado equilibrado e sadio das coisas para que ninguém confunda a verdade com a mentira e o certo com o errado. É preciso dar um basta nas atitudes permissivas que apoiam posturas equivocadas, a ignorância e o erro.


Galileu Galilei já dizia: "Não me sinto obrigado a acreditar que o mesmo Deus que nos dotou de sentidos, razão e intelecto, pretenda que não os utilizemos."


Então o que estamos esperando? É preciso usar a nossa capacidade de raciocínio, e não mais ficar a mercê de enganos desastrosos para nós mesmos e para a coletividade.


Precisamos agir, sem medo, e começar a frear essas pessoas com atitudes de desequilíbrio e ter maturidade suficiente para aprender que o sim e o não podem e devem fazem parte de um sistema de harmonia coletiva. É mais proveitoso dizer não na hora certa do que dizer sim indefinidamente.


Com a desculpa de sermos "aceitos" pelas outras pessoas estamos sendo coniventes com erros e desequilíbrios que podem nos levar a nossa própria ruína. Não devemos fechar nossos olhos e ficar passando a mão na cabeça quando for necessário impedir que o mal prossiga em sua ação destruidora.


Tudo é questão de bom senso e de caridade com nós mesmos e com aquele que erra.



Onde entra a fraternidade então?


Deter a ação do mal não significa denegrir e agredir a pessoa, o ser humano.

Impedir que o erro e o desequilíbrio se disseminem não justifica ataques pessoais ou atitudes contrárias ao amor e a fraternidade.

Não podemos simplesmente utilizar de argumentos ad hominem e atacar as pessoas.

O que devemos ter em mente é o esclarecimento devido, a utilização da capacidade de raciocinar. Afinal, é preciso considerar que quem erra nem sempre sabe que está errando.

Quem erra sempre é merecedor de nosso carinho, atenção e dedicação.

Mesmo porque nós erramos também, e muito!

Só não devemos nunca nos esquecer de utilizar o nosso bom senso.


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