Deus sempre está no comando de tudo.
Diante de tantos desafios que estamos vivendo, tanto como coletividade quanto individualidade, é natural que nos perguntemos: quem está no comando dos acontecimentos da vida?
A resposta é: DEUS.
Deus está no comando de tudo o que acontece.
Ah!!! Mas como Deus pode permitir tanta maldade, como pode Deus permitir pandemias, como pode permitir essas catástrofes como tempestades, furacões, tsunamis… como pode Deus permitir a Guerra?
O que nos parece desastre e flagelo nada mais é do que a lei natural de destruição. No estágio evolutivo no qual nos encontramos, é necessário que haja destruição para que aconteça o renascimento, a transformação e a regeneração. O objetivo é sempre a renovação e melhoramento dos seres vivos.
Nós temos o hábito de julgar as coisas do nosso ponto de vista pessoal, entendendo que sempre que há destruição, por qualquer meio que seja, ela nos causa algum prejuízo. É o modo materialista de enxergar as coisas. A interpretação pessoal sobre a vida é uma leitura da alma demonstrando o estágio evolutivo em que se encontra.
Mas a verdade é que esses transtornos são necessários para fazer a humanidade evoluir mais depressa, fazendo com que as coisas cheguem a uma ordem melhor, ou seja, chega-se a uma melhoria material, moral e espiritual em alguns anos, o que talvez, sem esses acontecimentos destruidores, levaria muitos séculos.
Se utilizarmos de observação mais acurada, percebemos que onde acontecem esses desastres e flagelos, onde acontece destruição, sempre haverá transformação e regeneração. Essas situações permitem que o homem além de exercitar sua inteligência, para reconstruir o que foi destruído, também desenvolva a paciência, a resignação, a abnegação e o amor ao próximo.
Todas as vezes em que ocorre algum desastre natural, por exemplo, muitas pessoas se mobilizam para ajudar, para confortar quem sofre, para diminuir a dor e a perda.
Mas, e quanto às guerras? Por que então Deus permite que haja guerra se tudo está sob seu comando?
Vejamos, a guerra é fruto da rebeldia do homem, de sua sede de poder e dominação. Deus permite as guerras com o objetivo de conduzir o homem a liberdade e ao progresso. Toda vez que acontece alguma guerra, sempre há evolução da tecnologia, da medicina… mas também há melhoramento moral e espiritual. E é sempre bom lembrar que não existem vítimas, em nenhum acontecimento. Nós só somos vítimas de nossas próprias escolhas, nesta vida e nas vidas passadas.
Durante os períodos de guerra, que trazem sofrimentos atrozes, o homem volta o olhar para o Pai pedindo auxilio. Muitas vezes, pessoas que não tinham nenhuma crença, que não acreditavam em nada, passam a se conectar novamente com o Pai.
"Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!" - Mateus 17:8
A guerra é um tipo de escândalo. Então, ai daquele que por sede de poder e dominação, fomenta ou suscita a guerra, pois ele será o verdadeiro culpado e necessitará de muitas existências para expiar a morte da cada homem que tenha sido causada para satisfazer sua ambição de poder.
Todas essas coisas, esses flagelos, são necessários para que possamos evoluir. Mas Deus, que permite tais acontecimentos, não deixa, segundo suas próprias leis, que os abusos cometidos pelos homens fiquem sem a devida prestação de contas. O homem que tem o livre-arbítrio dado por Deus, prestará conta de cada abuso de liberdade cometido por ele.
Não podemos utilizar somente os recursos limitados dos raciocínios baseados na existência material porque assim estaremos tirando conclusões muito precipitadas dos acontecimentos e, consequentemente, da necessidade de transformação, regeneração e evolução.
Precisamos, sim, é procurar entender que nada, absolutamente nada, ocorre sem que a sabedoria do Pai exerça alguma influência, seja direta ou indiretamente, em nossa vida. Entender isso é ultrapassar os limites das percepções meramente humanas e penetrar, então, a compreensão mais dilatada da vida, que coloca o aspecto divino em nosso olhar e faz com que sintamos a presença de Deus em todos os acontecimentos, no comando de todas as coisas.
Aprendendo
Nossas análises e conclusões são sempre reflexos de nós mesmos, do nosso estágio evolutivo, e são frutos de nossas imperfeições que estão em sintonia com as nossos sombras e nossa ignorância.
A bondade do Pai extrai de todos os acontecimentos e ocorrências uma finalidade útil que retrata o bem eterno.
Aprendamos, então, a colocar a bondade do Pai em nossa forma de registrar os fatos e acontecimentos da vida, caso contrário perderemos valiosa oportunidade de entender que só com o sentimento elevado podemos perceber e penetrar os aspectos da vida que nos mostram o bem existente em tudo e em todos.
Aprendamos a confiar no Pai, sempre.
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